domingo, junho 16, 2013

E era só o primeiro dia.

Subi de elevador até o terceiro andar, que só tem quartos femininos. Ele é todo cor-de-rosa, assim como as paredes dos quartos.

Até então, achava que no hostel os quartos ficavam abertos o tempo todo, podendo entrar quem quisesse, e por isso a necessidade de deixar tudo trancado nos armários. Mas não, os quartos são abertos por cartão, como nos hoteis. Mesmo assim, obviamente é recomendado deixar os pertences de valor trancados nos armários.

Quarto super confortável, além de fofo!
 Entrei no quarto e encontrei três meninas dormindo. Logo, elas viram que era mesmo hora de acordar e começamos a conversar: uma peruana que trabalha nos Estados Unidos e duas irlandesas, todas a passeio.

Arrumei minhas coisas no locker e fui tomar um banho. Neste hostel, os banheiros e chuveiros ficam pra fora do quarto e atendem a todo o andar. O bom é que são somente quartos femininos neste andar.

Um banho renovador, e rua de novo! Descobri que, a partir das 19h, o Museu Reína Sofía era gratuito. E lá fui eu! Durante a primavera, os dias começam a ser mais longos, e anoitece só lá pras 10 da noite. Assim, ainda dava tempo de conhecer este museu maravilhoso!

Jardim interno do Museu Reína Sofía.
Além do acervo próprio, que conta com nada menos que Guernica, uma das grandes obras de Picasso (grande inclusive no tamanho - 3,5 x 7,8m), abrigava também uma exposição temporária - e perturbadora - de Salvador Dalí. O jardim interno é lindo e tem esculturas de Miró rodeadas por muitas árvores.

Muita arte depois, voltei pro hostel, onde estava rolando a famosa noite dos "drinking games". Erika, a guia colombiana, oferecia sangria para todos, e éramos mais de 15, bebendo e conversando. Gente do mundo todo, Rússia, Japão, Canadá, Jamaica, Hong Kong, e é claro, muitos americanos pedantes recém-formados.

A brincadeira foi ficando muito barulhenta e, àquela hora, já estava com fome de novo. Yuka, a japonesa, foi comigo até a loja de conveniência próxima ao hostel, onde comprei um sanduíche de jamón serrano e uma garrafa de vinho branco por 3 euros cada, pra tomar no hostel. Estava totalmente no fuso ainda, então só consegui desligar mesmo depois das 3 da manhã (22h no Brasil).

Yuka, minha nova amiga do Japão :)

Difícil descrever o que estava sentindo quando fui dormir. Além do vinho branco na cabeça, vinha a sensação deliciosa de saber que posso me virar bem sozinha em um outro país, fazer amigos de vários lugares do mundo e me divertir muito com eles…

E era só o primeiro dia.




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As fotos da viagem estão aqui :) 

2 comentários:

  1. Tá bom demais acompanhar as aventuras por aqui. Keep posting :)

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  2. Concordo com o Fabrício!
    Continue escrevendo e nos contando as suas (inspiradoras) histórias!
    Beijos

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