quinta-feira, abril 23, 2009

Seleção de coisas legais na web (sem critério algum)

Terror, o tipo da coisa que não é pra mim
O site Hotel 626 foi eleito o melhor de 2008 pelo público do FWA. É um site de terror que só funciona das 18h às 6h, suposto horário de funcionamento do hotel. Entrando à noite, dá mais medo ainda de percorrer os sombrios corredores... Ok, você pode burlar o sistema mudando a hora no seu computador ;)

Com produção de vídeos e 3D de alta qualidade, o site te desafia a sair vivo do hotel. Quando postei esse link no blog da Neotix, há um tempinho, teve nego reclamando que não conseguia usar. Atenção ao horário de funcionamento do site! Outra coisa: no início, é um pouco difícil de se localizar mesmo. Assim, ao entrar no corredor, saia clicando em tudo pra poder entrar em uma das salas e iniciar os desafios...

Tente sair vivo dessa!
http://www.hotel626.com/

Vídeo de outros tempos
Em sua primeira viagem ao Brasil, Pato Donald encontra Zé Carioca. Ao som de Aquarela do Brasil, desbravam a natureza, os costumes e muito do que o país tem a oferecer.



Bem legaus
O blog http://www.bemlegaus.com/ mostra dicas interessantes de decoração, artigos divertidos e modernos e peças de design pra ninguém botar defeito! Este saleiro e esta pimenteira abaixo, por exemplo, foram retirados de lá. Eles são feitos em cerâmica, têm rodinhas em aço inox e pneus de borracha. Foram criados pelo designer de Israel Iris Zohar. Imagina a diversão: passa o sal!


A cada dia, um post diferente.

terça-feira, abril 21, 2009

História, interatividade e muita bola na rede

Sala das Copas

Logo na entrada, um saguão com fotografias e lembranças de colecionadores de todas as torcidas anuncia que a emoção não vai ser pouca. Flâmulas, miniaturas, bandeiras... Tudo é memória na chegada ao Museu do Futebol.

Suba a primeira escada rolante, e você vai se deparar com a imagem do Rei Pelé, em vídeo e tamanho pouco maior que o real, saudando os visitantes em português, inglês e espanhol. Um corredor escuro te levará ao salão dos anjos barrocos, em que grandes ícones do futebol de todos os tempos pairam no ar em projeções e tecidos que rodeiam os visitantes até a chegada da primeira área sobre gols.

De um lado, algumas personalidades como Galvão Bueno e Nelson Motta falam sobre seus gols prediletos, permeados por imagens marcantes; do outro, cabines com estações de rádio permitem que você escolha narrações de gols desde 1900 e as escute bem de perto, como num radinho de pilha, enquanto o que está sendo narrado passa numa tela à sua frente em legendas frenéticas.

Quando você já está achando tudo aquilo uma experiência super divertida, é levado para outra sala escura: a parte de baixo da arquibancada do Pacaembu, com perfis cravados na terra e um clima misterioso. De repente, um jogo de painéis, projeções e caixas de som criam uma sinfonia de gritos de guerra e comemorações de gols de várias torcidas, permitindo que os visitantes se sintam totalmente inseridos naquele ambiente e envolvidos na emoção daqueles apaixonados. É de arrepiar.

A partir daí, começa a parte mais histórica do museu. Quadros com imagens que associam a história do país à chegada do futebol me fizeram lembrar meu avô, que iria adorar tudo aquilo (ainda vou levá-lo). Um corredor mostra grandes heróis de nossa história, das artes à política, passando pela música, arquitetura e, é claro, futebol. Uma verdadeira aula em grandes painéis também com projeções.

Mais um corredor, dessa vez com Arnaldo Antunes narrando a fatídica final da copa de 1950, no Maracanã, em que o Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 1. Uma narração sofrida, acompanhada pelas batidas aflitas de um coração brasileiro. Este é o chamado “Rito de passagem”, que leva os visitantes à super colorida Sala das Copas. São vários totens, representando diversas copas e seus respectivos momentos históricos, políticos, econômicos e artísticos. Dá pra passar horas só olhando as fotos e assistindo aos vídeos.

Após uma breve passagem por dois monumentos, que homenageiam as histórias de Pelé e Garrincha, chega-se ao grande almanaque interativo do futebol. Tudo o que você pode imaginar está ali. São regras, curiosidades, números, recordes, chuteiras e bolas desde a chegada do esporte ao Brasil até os dias de hoje, frases e apelidos famosos, réplicas do cartão e apito do juiz, e até as divertidíssimas mesas de pebolim, trazendo diferentes esquemas táticos!

Para finalizar, um pouco mais de diversão em outro andar. Primeiro, alguns campinhos de futebol projetados no chão são a alegria da criançada, que disputa a bola virtual. Em seguida, uma salinha em que, com óculos 3D, você confere de pertinho a habilidade de um grande jogador. E, por fim, teste a velocidade do seu chute com o goleiro virtual, e ainda tire uma foto que poderá ser encontrada no site do museu.

Não é à toa que o Museu do Futebol já está entre os 5 mais visitados da cidade (segundo levantamento da Revista da Folha), mesmo tendo sido inaugurado em setembro do ano passado. A tecnologia é usada de uma forma muito inteligente, atraindo a atenção de pessoas de todas as idades, e permitindo que elas aprendam sem perceber sobre a história do nosso país e este esporte, incorporado de forma tão natural à nossa cultura.

Reserve um dia todo e se entregue a essa paixão. Garanto que vai valer a pena.

Museu do Futebol
Estádio do Pacaembu – Praça Charles Miller, s/nº
Ingressos: R$ 6,00 (estudantes pagam R$ 3,00)
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h
Não funciona em dias de jogo no Pacaembu. Confira agenda em: http://museudofutebol.org.br/

sexta-feira, abril 10, 2009

Placebo


Placebo está com música nova disponível para download :)

Battle For The Sun
http://placeboworld.co.uk/

A música faz parte do novo álbum do trio, que leva o mesmo nome e será lançado em junho. É o primeiro desde a entrada de Steve Forrest, no grupo desde 2008, que entrou para substituir o baterista Steve Hewitt.

Gosto muito do timbre e da afinação perfeita de Brian Molko, ainda que esteja menos "histérico" que de costume nesta faixa. Stefan Olsdal continua me emocionando com seus solos de guitarra, bem entrosados com as batidas do novo integrante. O refrão tem uma bela e melancólica melodia, no melhor estilo Placebo.

Pra ser sincera, só me incomoda um pouco a repetição excessiva das palavras no início e final de várias frases na letra. Acho que tornou a música um pouco maçante.

No link acima, você pode baixar o som e se cadastrar para receber mais informações. Nesta edição, será lançado um pacote com CD, DVD e LP, além de 500 boxes especiais assinados pela banda.

sexta-feira, abril 03, 2009

Ela não é carioca (mas podia ser)

Depois de cerca de quarenta minutos, sendo pelo menos 10 deles de turbulência das brabas, escutamos aliviados a voz do comandante: “atenção! Estamos pousando no Aeroporto Santos Dumont. São 21h e os termômetros marcam 28ºC”. Quente! Um bafo!

Nunca tinha ido ao Rio de avião (só fazendo conexão), e confesso que deu um frio na barriga de pousar tão junto ao mar. O taxista, vascaíno (ele mesmo se intitulava “vascaindo”), camuflava seu DVD ilegal com uma touca do time. Seu pai, torcedor fanático, morreu cedo do coração. “Também por causa do time”, confessou.

Alguns (muitos) minutos de carro – o Rio é maior que eu pensava! – e chegamos à casa da Lu. Super bronzeada, carioquíssima e pra lá de hospitaleira, mostrou pra gente o seu apê, em que cada detalhe revelava um pouco da sua personalidade.

A cereja do bolo, sem dúvida, era o terraço gostoso com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O fato de estar ao lado do Parque da Catacumba (que recebeu o nome porque outrora fora um cemitério), permitia um contato interessante com macaquinhos e outros bichos. Duas garrafas de vinho e alguns petiscos depois, ficamos admirando a beleza da lagoa à noite, em meio a raios e clarões.

O Rio é lindo. Talvez a cidade grande mais bonita em que já estive. A atmosfera do lugar – tocava MPB em absolutamente todos os lugares por onde passei, dos táxis ao saguão do hotel, da portaria do prédio da Lu ao salão de café da manhã – o clima, a natureza, enfim. Um charme só.

Tá certo, as pessoas dirigem loucamente, o contraste da Praia de São Conrado e da Pedra da Gávea com o morro forrado de barracos da Rocinha é triste de se ver, tem bastante trânsito também, e além de tudo tem aquilo que a gente lê no jornal diariamente sobre a violência (nada que eu não esteja acostumada por aqui).

Mas olha, se alguém me chamasse pra morar no Rio, com emprego legal e moradia em lugar bacaninha (quer mais o quê também, né?), eu ia fácil. E ia me tornar a mais nova super-bronzeada-e-gostosa-que-corre-na-praia-todo-dia-de-manhã da cidade!