domingo, julho 27, 2014

#27: Participar de uma festa dos Bálcãs

De todos os que conheci em São Paulo, o Sesc mais bonito é certamente o da Pompeia. Aquelas paredes de tijolinhos que remetem à época em que era uma fábrica, o café super charmoso com aquela árvore sempre decorada…


Este ambiente só consegue tornar ainda mais especiais as várias atrações que sempre acontecem por ali. Já fui em festival de cinema alternativo, shows de artistas novos e clássicos que adoro… mas, dessa vez, tive a oportunidade de participar de um evento muito diferente: a Festa dos Bálcãs.

Pra quem não sabe, a região dos Bálcãs é a parte sudeste da Europa - Grécia, Bulgária, Sérvia, entre outros países - conhecida tanto pelos conflitos que já aconteceram ali, como a Guerra dos Bálcãs, como também pela cultura tão rica e diversificada.

Fiquemos com a segunda. A Festa dos Bálcãs no Sesc Pompeia durou uma semana e contou com workshops, comidas típicas e muitos shows de artistas internacionais. Fiquei sabendo pela minha mãe, que pratica danças circulares e iria no domingo, com suas amigas, pra formar uma grande roda de dança no salão da choperia do Sesc.


O lugar estava decorado com grandes bolas coloridas. À meia-luz, vestidos em trajes típicos, a dupla de DJs Venga, Venga! tocava músicas da região, com uma levada eletrônica deliciosa.


Ao longo da noite, bandas de diferentes nacionalidades passaram pelo palco, fazendo todo mundo levantar das cadeiras e formar grandes rodas de dança. Até o jornalista Zeca Camargo, grande amigo de Betty Gervitz (curadora do evento), entrou na roda e dançou conosco.


Terminamos a noite comendo uma banitsa, pãozinho de massa folheada recheado de queijo, típico da Bulgária, que estava delicioso.

A energia de uma roda de dança, normalmente, já é muito especial. Seja pelos movimentos repetidos ou pela energia trocada nas mãos dadas, é sempre uma experiência deliciosa participar de uma roda como essas. Nesta Festa dos Bálcãs, com aquele cenário colorido e ao som de instrumentos gregos, búlgaros e sérvios, não tinha como não ser ainda mais especial.

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