Naquela tribo isolada, a vida em grupo seguia à risca a bênção da unidade. “A humanidade está caminhando para sua destruição”, dizia o mestre, “e a única forma de impedir isso é se unir em prol do bem comum”.
E as pessoas colaboravam umas com as outras, e sabiam que era a única forma de viver em harmonia. Cada um fazia um pouco. A todo o momento alguém se propunha a ajudar com a comida, com a limpeza do local ou com belíssimas apresentações artísticas que entretinham a tribo.
Logo se via que a vida caminhava naturalmente sem a necessidade de conflitos ou leis. Eram como membros de uma só família, cientes de suas obrigações.
À noite, embalados pelas batidas de seus tambores, os índios experimentavam a sensação do transe coletivo. Dançavam ao redor da fogueira, sob o efeito de chás alucinógenos, cantando e incorporando a energia da natureza que adentrava seus corpos.
Até agora não acredito no que vi, preciso de testemunhas confiáveis.
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