segunda-feira, junho 23, 2014

#20: Conhecer o Château de Versailles

O dia nasceu lindo e azul, como todos os que, por sorte, pegamos em Paris. Era dia de ir ao Château de Versailles, que por falta de tempo não tinha tido a oportunidade de conhecer quando estive na França pela primeira vez.

Para ir pra lá, é necessário pegar um trem que leva às cidades vizinhas. Ali, já percebemos a quantidade de gente que viajaria a caminho do palácio. O trem custa pouco mais de 3 euros e leva cerca de meia hora até a estação de Versailles. De lá, ainda é necessário caminhar uns 10 minutos pela cidade (que é uma graça) até a chegada ao suntuoso portão dourado.

Um pouco da gracinha que é Versailles.
A entrada.
 Logo na entrada, vimos as longas filas que se formavam para a visita. Por sorte, logo de cara encontramos um guia português que nos aconselhou a não tentar entrar no palácio àquela hora. “Visitem primeiro os jardins e voltem após as 14h. Agora, vocês vão pegar de 2 a 3 horas de fila; mais tarde, meia hora no máximo”.

Essa era a muvuca que aguardava na fila.
E foi o que fizemos. Seguimos por aqueles jardins super bem cuidados, passeando pelos arbustos e por aqueles paredões de árvores até chegar à fonte de Netuno.

Plantação de coxinha.
E de corações.
:)
Fonte de Netuno
Para ir aos antigos palácios de Maria Antonieta, o ideal é pegar um trenzinho - já que a pé são cerca de 30 minutos. Neste passeio de trem, é possível visitar o Petit Trianon (oferecido a Maria Antonieta) e o Grand Trianon (antiga residência de lazer de Louis XIV), ambos maravilhosos em mármore, com seus respectivos jardins igualmente bem cuidados.
Maria Antonieta, protegida por um fosso de margaridas :)
Grand Trianon
E ainda faltava o tão famoso Château de Versailles, ponto final de nosso passeio por ali. O português estava certo: a fila estava bem menor e, em menos de 30 minutos lá estávamos nós, adentrando o palácio.


Diferente do Palácio Real de Madri, pelo qual fiquei apaixonada mas não era possível fotografar, em Versailles se pode clicar tudo: tetos decorados, salões, lustres… é difícil se controlar pra não tirar fotos de absolutamente todos os detalhes (os japoneses de um grupo grande que estava ao nosso lado não se controlavam não rs), já que é tudo tão lindo.

Capela do palácio
Capela do palácio
O lugar é gigantesco e dentro dele há toda uma estrutura que atendia à família real: uma igreja própria, galerias de arte, salões de festas… Um lugar mais incrível que o outro. É admirável o cuidado em preservar os móveis e estrutura da época, em continuar contando uma história através deste que foi uma importante sede do governo francês.

Terminamos o passeio na famosa sala dos espelhos que, apesar de muito cheia, consegue emocionar quem passa por lá.

Sala dos Espelhos
A verdade é que tudo estava muito cheio e havia filas enormes nos banheiros, barracas de comida e no trenzinho. Às vezes, dava a impressão de que eles não estão muito preparados pra receber aquele monte de gente, pois são poucos banheiros e poucos lugares pra comer. É que é muita gente, gente. Mas isso não tira em nada o encanto do lugar.


Saímos no horário em que o castelo fecha - 18h - e obviamente a estação de trem estava lotada. Quase uma hora depois, pegamos o trem de volta pra Paris, cansados, empoeirados e acima de tudo encantados com tanta beleza.

Um comentário:

  1. Versailles parece muito mais bonito acompanhado de seu texto.
    Beijos

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