segunda-feira, fevereiro 10, 2014

#15: Conhecer o Templo Zu Lai

Quando comecei com essa história de viver 30 experiências antes dos 30 anos, um dos primeiros itens da lista era conhecer o Templo Zu Lai. Sempre vi fotos e ouvi falar muito bem de lá, e queria buscar um pouco de paz, pedir proteção e, principalmente, agradecer por tudo o que vem me acontecendo.

Pois bem, no último final de semana, aproveitando esse solzão que castiga mas também deixa os dias tão bonitos, finalmente fui conhecer o templo.


O lugar, considerado o maior templo budista da América do Sul, fica em Cotia, muito perto de São Paulo (era domingo cedo e chegamos em menos de meia hora), e aos finais de semana abre às 9h30 religiosamente. Conseguimos estacionar o carro sem problemas e seguimos em direção ao templo. Logo pudemos sentir o cheiro de incenso e escutar a música calminha, que aos poucos vai te colocando num clima de muita paz logo que se chega lá.


Todos os domingos, realiza-se celebrações budistas diversas, e neste último foi o dia da Cerimônia de Oferenda de Luz. São quase duas horas recitando mantras, os quais se pode ouvir em toda a extensão do lugar. Infelizmente, não consegui participar, pois mulheres não podem entrar de bermuda nem regata.

Aliás, eles são bastante rígidos com relação às regras de conduta: não pode entrar de bermuda nem regata, não pode fotografar dentro do espaço de cerimônias, não se pode comer em toda a extensão do local, nem se deitar ou sentar de forma desleixada, nem tocar nas esculturas.


No fim das contas, é importante que as regras sejam seguidas para que se mantenha o clima respeitoso e a disciplina por ali, porque se vê que muita gente visita o lugar só pra conhecer mesmo (como foi o nosso caso).

Depois de meditar um pouco ao som daqueles mantras, o incenso queimando forte, passeamos pelos jardins que cercam o templo. Logo no jardim de entrada, há os 18 Arhats, monges que, segundo o budismo, atingiram a libertação deste mundo (a mesma que buda, porém este conquistou esta libertação por conta própria, enquanto os Arhats seguiram ensinamentos para atingir este estado).


Cada um está em uma posição diferente e no site do templo é possível conhecer a história de todos eles.


Passeamos pela sala de arte budista, em que aprendemos que muitas representações de buda levavam uma suástica gravada no peito, representando a harmonia e o equilíbrio (o símbolo foi corrompido ao longo dos tempos pelo regime nazista, sendo usada no sentido oposto ao que consta nas esculturas budistas), e depois fomos à padaria comprar os famosos pães integrais que eles vendem lá.


Engraçado que todo mundo que recomenda a visita ao Templo Zu Lai diz que "é obrigatório provar os pães feitos pelos monges". "Na verdade, as receitas são todas aprovadas pelos monges, mas os pães são feitos pelos funcionários da padaria mesmo", explicou a mocinha que nos mostrou os mais diversos sabores de pães: linhaça, milho, 7 grãos e até o pão australiano que, segundo ela, "não perde nada para o pão do Outback".

Uma manhã bastante iluminada e especial.

Mais informações em www.templozulai.org.br

2 comentários:

  1. Anônimo11:00 AM

    Feliz por você ter conhecido o templo. Na próxima, almoce o Yakisoba de lá, é delicioso.

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