domingo, agosto 03, 2008

Alto Paraíso de Goiás, 2 de julho, meio-dia.

Após duas horas e meia adentrando o cerrado brasileiro pela GO-118, avistamos os portais de pedra mineira que anunciavam a chegada à pequena e charmosa cidade de Alto Paraíso de Goiás. Alto, para os íntimos.

A avenida principal concentra grande parte dos serviços do local: o eficiente CAT (Centro de Atendimento ao Turismo), diversos restaurantes, bares e lojas de artesanato e cristais nativos com artigos de se apaixonar.

Estacionamos o carro em frente à Pousada Alfa & Ômega por volta do meio-dia, e fomos recepcionados por Luís Paulo, o dono de lá, e por seu cachorro, da raça American Indian (parece um lobo, porém muito dócil).

Luís chamou Melissa, que nos levou ao quarto Rubi. Assim como todos os outros, ficava em bangalôs com cristais na ponta, entre as árvores. Com o objetivo de aproveitar a tarde para fazer algum passeio, corremos para retirar os muitos quilos de bagagem que nos acompanhavam e partimos para tomar um lanche.

Mel nos indicou o Barracão 3, lanchonete que fica em frente à Rodoviária. Ficamos assustados com o tamanho do sanduíche, e principalmente com seu sabor. Peito de peru com mussarela derretida, pasta de azeitona e alface na ciabatta. Perfeito.

Ainda dava tempo de visitar o ponto mais próximo da cidade, a Cachoeira das Loquinhas. “Vão tomar banho de esmeralda”, é como dizem por lá. E pude ver que era verdade assim que chegamos ao Poço do Curumim, primeiro dos sete de água cristalina e muito gelada que viriam pela frente.

A trilha das Loquinhas é apropriada para crianças e pessoas de idade: toda de madeira, com escadas e plaquinhas indicativas que levam às quedas. Um verdadeiro “resort adventure”.

O momento mágico da tarde ficou por conta do poço da Xamã (foto) que, devido ao sol fortíssimo, tinha água morna na superfície. Ah sim, e o principal: em todos os poços, não havia mais ninguém. Sabe o que é conseguir ficar em absoluto silêncio e escutar só os barulhos da natureza? Mais sossego impossível.

Com a sensação de energia renovada que só a água corrente traz, finalizamos o dia no tradicional restaurante Massas da Mamma. É pedir pra cair na cama e desmaiar!

Um comentário:

  1. Anônimo7:56 AM

    que delícia, mari!!!
    to adorando essa série de post "pílulas de férias". :)
    bjo!

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