segunda-feira, junho 04, 2007

A TPM e o viking do agreste pernambucano

Andava pela casa de um lado pro outro. Sentia-se sozinha, mesmo rodeada de familiares. Sensação estranha de não ter ninguém por perto. Uma tristeza vinda sabe-se lá de onde não permitia a concentração. E então, ela extravasou por onde menos poderia. Não tinha direito de ser egoísta naquele momento, de pensar só no seu ego ou de interferir na ordem natural das coisas.

Dessa vez ela pensou bem antes de explodir. E depois que explodiu, concluiu que mesmo assim poderia ter pensado um pouco mais, e que não faria de novo se pudesse voltar. Mas já era tarde. E o arrependimento é o mais cruel dos sentimentos, corrói internamente.

Aí, entrou no blog do seu músico preferido, e leu:

poética, algo, dias...
desapego...
medida exata que meus olhos viram
vi você por dentro, abro meu portal de erudição
que depois de tempos
viveu viveu

não te esperei muito
se é que você voltou na mesma rua...
tão perto do imaginário minha cabeça roda vento
e todo meu pensamento
ele sabe
ajusta com o planetário
ofusca e nem sobra o medo
e todo esse desespero
exagero...
do fogo do coração.

Demorou pra lançar o cd novo, Otto. Antes que ela pire de vez e não esteja mais aqui pra ouvi-lo quando ele sair. Rs. Desespero, exagero, é sim, tudo isso.

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