Dentre os locais por onde passei, foi de longe o mais bonito. Não é à toa que é a cidade mais visitada por turistas do mundo todo! Sua beleza realmente impressiona a cada esquina, e dependendo do pique, pode-se percorrer os principais pontos a pé.
Da Torre Eiffel, chega-se facilmente ao Hotel dos Inválidos, que reúne o
maior número de canhões do mundo, além de dois museus de armas e da tumba de Napoleão, essa construção magnífica que você vê ao lado. De lá, chega-se também à Catedral de Notre Dame, de uma grandiosidade que assusta e emociona. Enfim, descobre-se um novo parque ou monumento a cada rua, uma nova ponte sobre o charmoso Rio Sena...Mas, como nem tudo é perfeito, Paris tem sim o seu lado negativo: as pessoas. Sem querer generalizar (mas já generalizando), os problemas comportamentais parecem estar incrustados na cultura deles. Ouvi dizer que os parisienses não suportam mais turistas pedindo informações, o que faz deles um pouco antipáticos e impacientes. Até por isso, o governo vem promovendo uma campanha para que os cidadãos sejam mais simpáticos, o que – pelo que vi – ainda não estava dando resultado. Além de tudo, a grande maioria não fala nada de inglês, então (outra dica, hein?), aprenda a perguntar, em francês, se a pessoa fala inglês (Excusez-moi, parlez-vous anglais?).
E acredite: essa antipatia não é o pior defeito. O que mais me incomodou na cidade foi mesmo a sujeira! Absolutamente todos os banheiros estavam imundos, do restaurante ao museu. O metrô fede. A impressão que tive é que os bares e restaurantes são limpos apenas no final do dia e, se você vai almoçar fora, a cadeira e o chão estarão acumulando toda a sujeira derrubada até aquele momento.
Em todos os restaurantes que estivemos, os copos tinham marcas de batom ou outras bebidas, sem contar o trágico episódio em que encontramos não uma, mas DUAS moscas – e de espécies DIFERENTES – em nossas saladas. Só não foi pior porque o gerente do local, que aparentava ser indiano, foi simpático e permitiu que fôssemos embora sem pagar nada.
Paris foi assim: uma mistura esquisita de encantamento e nojo. Sim, nojo!
Foto: Paulo Henrique Schneider

O Louvre demanda pelo menos um dia todo de passeio.
elevadores que você terá que pegar para chegar a ela. E posso falar? Fontes confiáveis relataram que o quadro é pequeno e fica tão distante e protegido que mal dá pra ver direito. Enfim, é claro que estivemos no museu - como não vê-lo, pelo menos de fora? - mas entramos mesmo no Museu do Rodin.
Não visite o Sacre-coeur à noite, pode ser perigoso.
brancura da construção. O acesso se dá através de duas rampas, que levam a escadarias, que levam a mais escadarias, e então à igreja. No início de cada uma das rampas havia um grupo de senegalezes fechando a passagem e tentando vender artesanato a quem passasse por ali: seguravam o braço das pessoas e tentavam colocar pulseirinhas quase à força. Fiquei imaginando que à noite deve ser realmente perigoso por ali, enquanto subia os mais de 300 degraus até o domo da basílica, que oferece esta bela vista da cidade, à direita.
Da turma de amigos que passara por ali semanas antes