Peguei o metrô para Atocha, onde fica a estação de trem, pra garantir minhas passagens para Zaragoza e Barcelona dali a dois dias. Foram 47 euros de Madrid a Zaragoza e 63 euros de Zaragoza a Barcelona. Caro, mas é o preço que se paga para chegar de trem rápido em pouco mais de uma hora a cada um dos lugares.
De lá, parti para o Museu do Prado, o maior da Espanha e um dos mais importantes do mundo. Já no Paseo del Prado, a avenida que ladeia o museu, vai dando uma sensação gostosa de se viver a arte do lugar.
Pouco feliz em frente à entrada do Prado :) |
Vi obras famosas de Rembrandt, Tiziano, Bosch e, principalmente, de Goya, um dos maiores artistas espanhois. Foi interessante lembrar das aulas de artes do colégio, enquanto caminhava pelas inúmeras salas com quadros gigantescos.
"O Jardim das Delícias", de Bosch, é certamente uma das obras mais incríveis do lugar, cheia de cores e detalhes que mostram o paraíso e o inferno em telas anexas à principal. Também me impressionei com a beleza de "Davi vencendo Golias", de Caravaggio. Fiquei pensando que, se tivesse música clássica pra ouvir durante o passeio, me emocionaria ainda mais.
Outra coisa que achei interessante é ver outros artistas que fazem réplicas dos originais. Eles montam seu cavalete em frente aos quadros e começam a pintar ali mesmo, quase que em transe, sem nem se preocupar com o monte de pessoas que passam pra lá e pra cá.
Admirada com as obras, terminei minha visita almoçando no Café Prado e parti para o próximo passeio.
Salmão defumado com cream cheese, no Café Prado. |
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