
Nas férias, em julho, saí de 42ºC e um céu maravilhoso pra pousar ao lado de um edifício chamuscado em que batera um avião. 10ºC, em pleno meio-dia. O céu acinzentado me gritava "sai daqui". A dor de ter que voltar, de passar todos os dias em frente aos escombros, dor de pensar que eu poderia estar passando em frente ao prédio quando o avião bateu, que ele caísse para o lado oposto, bem em cima da minha casa.
Agora, voltando de um feriado-delícia em Monsenhor, ainda rindo de 'causos' engraçados que escutei por lá, vi que um avião caiu ao lado do Campo de Marte. Sim! Lá onde a melhor amiga mora.
O balde de água fria veio junto com a chuva fina que não parou de cair. O céu mais cinza do que nunca anunciou "vai embora. Tá fazendo o que aqui ainda?" E a nuvem negra vez mais perto.
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