quarta-feira, novembro 29, 2006

Catherine, a mais bela do mundo

Em dias de TPM, nada melhor do que um elogio para alimentar a auto-estima.

Não me lembro quem indicou, um dia, o site My Heritage, mas sei que disseram pra colocar minha foto lá, que o computador iria mostrar com quais celebridades sou parecida.

Ok, sei que isso tudo é feito automaticamente, é o computador quem rastreia e - não sei com que critérios - escolhe as atrizes com as quais sou parecida. Provavelmente eu não teria nada a ver com nenhuma atriz famosa, mas resolvi tentar.

Bom, você entra lá, preenche um cadastro, e faz o upload de sua foto. Em poucos segundos, lá está!! Aparece uma lista de celebridades que se parecem com você, e a porcentagem de semelhança entre você e elas...

O que mais me impressionou é que, segundo o My Heritage, EU SOU 80% PARECIDA COM A CATHERINE ZETA-JONES!! (cara de pasma)

Não, vocês não estão entendendo... a Catherine Zeta-Jones, é para mim a mulher mais linda do planeta! Passa por cima de qualquer Angelina Jolie, Carolina Dieckman ou Gisele Bündchen... ela é tuuudoo!! até quando estava grávida e toda inchada estava linda!!

Meu Deus! acho que o My Heritage adivinhou que eu estava precisando de uma dessas!!

Eba, meu dia com certeza vai ser mais feliz depois disso. Poder ser que o My Heritage tenha me enganado, ou eu mesma esteja me enganando... rs... E daí?

terça-feira, novembro 28, 2006

Tá doendo, manhê!

- Você está assim porque nunca passou por nada parecido, filha.
- Mas tá doendo! Latejando! Pulsando! Incomodando!
- É porque é a primeira vez que você faz uma cirurgia. Você nunca passou por nada agressivo no seu corpo... mesmo que tenha sido algo relativamente simples, a extração de um dente do ciso, sabia que você iria ficar assim.
- É porque você não viu a cara que o dentista fez quando arrancou. Ele disse: aaahhh, é por isso que estava tão difícil de arrancar! E eu, sem poder falar, claro, pensei: nossa, o que será que aconteceu?

Terminando a cirurgia, com a compressa de gelo na minha bochecha que já começava a latejar, pude ver porque ele tremia tanto e fazia tanta força para arrancar meu primeiro dente do ciso: era o maior dente da história da humanidade. Seria algo como dois dentes juntos, com raízes triplas e enormes, que se entrelaçavam.

Pedi pra guardar, como um troféu. Pelo que passei e estou passando até agora com essa bochecha inchada. Ai... me dá arrepios só de pensar que no ano que vem terei que arrancar mais dois...

- Quanto drama! - minha mãe iria dizer.

E quem iria me conhecer melhor do que ela?

quinta-feira, novembro 23, 2006

SPFC em: "Cansei de ser vice"

É, pessoal.... depois de ser vice na Libertadores e no Paulista - jogando com muita garra até o fim - o São Paulo, meu time de coração desde sempre, meu e de toda a família, empatou com o Atlético Paranaense e acabou com um jejum de 15 anos sem vencer um campeonato brasileiro.

Claro, porque mesmo sem vencer, o campeonato de pontos corridos diz que o melhor é realmente quem acumulou mais pontos durante todo o campeonato, e não aquela injustiça do mata-mata que pode acabar com um time em uma partida, como aconteceu com o São Paulo e com o Santos não me lembro em qual ano.

E o tricolor, mesmo tendo empatado com o Atlético, obteve uma pontuação que nenhum outro mais conseguiria alcançar, mesmo estando a duas rodadas do final do campeonato.

Quem foi o responsável pelo primeiro gol da partida foi o Fabão, de cabeça - do jeito que ele melhor sabe fazer gols - aos 25 do primeiro tempo. O Atlético respondeu no segundo tempo, empatando a partida, mas já era tarde.

A torcida gritava empolgada os nomes de todos os jogadores: um time entrosado, redondo, completo, onde cada um teve sua participação importante, onde todos jogaram com amor à camisa e ao clube, onde, como disse certa vez o Aloisio, "somos tratados como reis pela organização e pela torcida".

É isso, tricolor campeão brasileiro, TETRA CAMPEÃO! Agora, é pensar no paulista de 2007. Só espero que os carniceiros europeus não desfalquem ainda mais o meu time de coração, porque o Fabão e o Danilo já estão indo..... um grupo bom de jogadores como esses, já viu né?

terça-feira, novembro 21, 2006

Parce que c'était lui, parce que c'était moi

Certa vez, li uma citação de Montaigne sobre sua amizade inexplicável com La Boétie, que dizia "Parce que c'était lui, parce que c'était moi", que significa "Porque era ele, porque era eu". Baseado nesta frase, o Chico Buarque fez a música "Porque era ela, porque era eu", e eu concordo com ele que esta frase pode muito bem representar uma história de amor.

Tem coisas que a gente não explica, simplesmente são. E acho que com a gente também é assim. Não tem o que explicar, simplesmente é assim porque é você, e porque sou eu, e as coisas acontecem!

Neste último dia 19 de novembro completamos quatro anos juntos, e tamanha é a minha alegria em pensar que não deixamos o tempo desgastar nossa relação, muito pelo contrário (olha eu falando no tempo novamente). O tempo só nos ajudou a amadurecer e entender cada vez mais a personalidade um do outro.

Eu só tenho a agradecer por tudo, os pequenos, médios e grandes momentos que vivemos.

Obrigada por seu abraço incrivelmente quentinho, seja dormindo numa canga no Goa Gil ou numa noite fria no sul do Maranhão.
Obrigada por entender meu jeito nervosinho e aturar pacientemente as minhas TPMs (que não são fáceis).
Obrigada por me trazer sempre uma palavra de conforto, uma palavra só que muda o meu dia, a minha vida.
Obrigada por ser meu grande companheiro em todas as horas, companheiro de faculdade, de trabalho, de vida. Você sabe o significado do que é ser companheiro.
Obrigada por cuidar de mim. Seja por doença ou simples manha.
Obrigada por me ensinar a dirigir.
Obrigada por me fazer sempre comidinhas gostosas, o melhor cozinheiro que este mundo já viu.
Obrigada por me fazer crescer, pessoalmente e profissionalmente, e por permitir que eu também te ajudasse a crescer.
Você me motiva a ser melhor, e, juntos, seremos melhores a cada dia. Obrigada por tudo.

EU AMO VOCÊ. Há quatro anos, e por muitos outros ainda.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Run, Mari, Run!


Quando eu era pequena, adorava um poema do Vinícius de Moraes chamado "O relógio".

Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac . . .

Tenho refletido muito sobre o tempo ultimamente... sobre o quanto não podemos controlá-lo, e mesmo que a gente não queira ele passa, passa, e novas pessoas vão surgindo nas nossas vidas, e ao mesmo tempo ele vai tirando da gente - sem dó - as pessoas que gostamos.

Ah, Vinícius, se eu soubesse que, depois de alguns anos, o tempo iria passar tão depressa, e cada vez mais depressa, talvez tivesse recitado menos vezes o seu poema, pra ver se ele passava mais devagar!